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Em 2062, invenções do desenho Os Jetsons serão ultrapassadas
30/10/2012

Lançado em 1962, o desenho Os Jetsons se passava no hipotético ano de 2062. Quando a humanidade chegar lá, daqui 50 anos, deverá assistir a um avanço que vai além da convivência com robôs e carros voadores, como foi projetado na animação. Especialistas analisam a evolução tecnológica atual - que já teria, inclusive, ultrapassado em diversos pontos os objetos retratados na ficção infantil - e arriscam previsões que vão desde a aproximação entre homem e máquina até o crescimento do uso da nuvem.

Com a capacidade computacional e a implementação de serviços aumentando em ritmo exponencial, o executivo-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R.), Eduardo Peixoto, aposta na automatização como uma tendência para a próxima metade de século. Segundo o especialista, a simbiose entre máquina e ser humano será cada vez mais evidente e aperfeiçoada, seja com aparelhos que facilitam a acessibilidade (como implantes de membros) ou com ferramentas que complementam e potencializam os sentidos - uma das apostas de Peixoto, nesse sentido, reside em óculos com chips que fazem a leitura do objeto para onde a pessoa olha e exibem informações detalhadas sobre ele.

"Em 2062, a gente espera ver coisas que nem consegue prever muito bem", pondera Peixoto. Muitas das tecnologias imaginadas para aquele ano - e outras mais evoluídas -, segundo o especialista, já são realidade, como robôs que auxiliam nas tarefas domésticas, espelhos sensíveis que permitem "experimentar" uma roupa sem vesti-la e veículos autodirigíveis. "Robô que fala, que serve, já existe hoje. Talvez não numa escala industrial, mas existe. Tem muita coisa que ainda pode ser construída, mas a gente caminha nessa direção", avalia Peixoto. Para o executivo, o desenho ainda é atual, mas as gerações mais novas não veem algo de excepcional em sua história. "Em 2062, a gente vai olhar para os Jetsons como quem olha hoje para os Flinstones. De forma alguma vai ser um desenho futurista", pontua.

O futuro está na nuvem
Na contramão da automatização por meio de robôs, o engenheiro de produção José Roberto Muratori, diretor-executivo da Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside), aposta que a casa do futuro será sensível aos hábitos humanos. "Ela vai saber o que o morador gosta, o comportamento quando ele está lá. Vai perceber a expressão dele, e o ambiente vai se preparar para um dia em que ele estiver mais relaxado ou tenso", deduz. Totalmente conectada, a casa seria capaz de se adaptar à rotina de cada um.

Apesar de o Brasil, em sua avaliação, limitar o uso de tecnologia em construções, Muratori acredita que muitos aparelhos, seguindo uma tendência atual, funcionarão sem o uso de fios. Além da informação em rede, ele indica que a inteligência da casa não será algo físico, por meio de botões ou controles, mas sim por sensores, que poderão ser monitorados inclusive remotamente. "Vai ser possível deixar alguém em casa sem precisar de babá, apenas mantendo o monitoramento", diz. Entre outras funcionalidades, a casa será capaz de processar informações para saber quando deve ligar a luz ou fechar as janelas, por exemplo.

A manutenção também será programada, com os eletrodomésticos interconectados. Na projeção de Muratori, um equipamento que apresente problemas vai diagnosticar o problema e, caso necessário, automaticamente chamar o técnico que irá consertá-lo. "A robótica está caminhando muito mais para processos industriais. Não vejo isso próximo das casas. Robô é uma máquina, é um hardware. Os aplicativos e a nuvem me parecem muito mais convenientes", opina.

Terra

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